segunda-feira, 29 de novembro de 2010

still here

E no final de um dia de trabalho, caminhando sob a luz aroxeada do final da tarde e começo da noite o seguinte diálogo acontece:

- Então é isso mesmo que você quer?

- É.. não sei.. acho que sim.


E como saber se um dia saberei...
me pergunto olhando para um céu negro e sem estrelas.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

para onde meu dinheiro está indo



FROZEN YOGURT
é pra lá que meu dinheiro se esvai.

Invento desculpas para mim mesma todos os dias só pra comer essa delícia.
É um vício completo.
Aqui em Fortaleza virou uma febre, tem várias "yogurterias" em vários lugares da cidade e eu estou me beneficiando (ou não) bastante.
Adoro o Yogen Fruz, lá você pode misturar o yogurt com qualquer outra fruta. Os meus prediletos são o de morango e o de açai com banana. NHAMI! Sem falar dos smoothies que são di-vi-nos! O de morango com banana e abacaxi é o mejor.




O Yogoberry é muito especial pra mim.
A minha primeira vez foi com ele. Meu primeiro frozen yogurt!!
Foi no Rio de Janeiro, me lembro como se fosse ontem. Foi vício a primeira vista. Lá não tem a opção de misturar com outras frutas, só existe o natural mesmo e com chá verde.
Bem bom, light e com um preço justo vai.







O Yogen Fruz fica no shopping Iguatemi, na praça de alimentação.
E o Yogoberry na beira-mar, número 2610.
=)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

do que nem sei



Venham de todos os cantos. 
Todas as cores querem se exibir. Tudo é único e delicado. As coisas são simples. Uma nova forma de viver, de ser, de compartilhar e de querer existe. As diferentes formas de vida se aglomeram e tornam-se uma só. Podem vir de longe ou mesmo de perto,não importa. Apenas venham e ninguém ficará de fora. O amor é grande e aqui ele reside.

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true love



Ryan Gosling é o meu.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

nowhere girl


Já entrando no clima do show do Paul, próximo mês em Sampa, assisti a um filme que retrata uma fase dramática, e desconhecida pra mim, na vida do ex-forever-beatle John Lennon. Bem antes de ser um mito e bem antes de saber o ele que queria da vida. 



O filme Nowhere Boy é de uma sensibilidade incrível, sem ser melodramático ou com sentimentalismos baratos. Um jovem John (interpretado por Aaron Johnson do filme Kick-ass) mora com sua tia Mimi (a sempre ótima Kristin Scott Thomas) e falta aulas, responde o que bem entende aos professores com tom sarcástico e prepotência. O professor diz que ele não iria a lugar nenhum na vida e ele responde se em NOWHERE existem muitos gênios (o que me fez lembrar uma entrevista bem perturbadora que eu li dele no livro da Rolling Stones, onde ele continuava afirmando que era um gênio).


Após encontrar sua mãe no funeral de seu tio, ele a procura e começam a se conhecer. Ela o influencia na música, ensinando-o a tocar banjo. Elvis é uma outra grande influência, o filme retrata isso com primor. Enfim, o desenrolar da vida de John vai acontecendo bem diante dos nossos olhos, com o surgimento dos Beatles como pano de fundo. O motivo pelo qual ele não mora com os seus pais é um mistério até o final do filme. Essa é uma pequena sinopse do filme, que muito recomendo.

 

O John do final do filme é outro, mais vulnerável, raivoso e doce ao mesmo tempo. A cena em que ele dá um murro no Paul (o meu favorito) e logo pede desculpas é de fazer chorar. 




Outra cena memorável é quando McCartney e Lennon se encontram pela primeira vez. Paul, apesar de ser mais jovem, era melhor músico que todos os outros da banda de John. Existiu uma certa tensão entre os dois e também admiração. O sempre comportado e amável Paul. Tão jovem e tão centrado.  




O que me fez refletir nesse filme é como todo mundo tem mágoas e dores e todos lidam de formas diferentes, cada um do seu jeito. Talvez essas mágoas fiquem encravadas em você pelo resto dos seus dias. Apesar de alguns falarem que o John usou suas dores e traumas como desculpas esfarrapadas por toda sua vida, eu o entendo. É difícil esquecer e existe tempo para tudo.




"Don’t do what I have done
I couldn’t walk and I tried to run"

terça-feira, 21 de setembro de 2010

agridoce

Quando foi que eu fiquei assim? Me tornei o que sou por uma série de fatores relevantes, ou não, que aconteceram ao longo da vida. Vida essa que nem sempre é bela ou do jeito que planejamos. Sempre quando escrevo pareço dar um tom melodramático para as coisas, mas como leitora me enoja ler sobre conto de fadas ou sobre a tonalidade do céu. Quando não existe profundidade, não existe impacto, quando não existe o que falar é melhor calar. Gosto do amargo, mas também do doce e quando os dois se encontram é melhor ainda.

Tudo era tão simples no retrato fixo que eu tenho na memória da minha infância. Existiam problemas, acho que até mais do que hoje. Existia sentimento de culpa, de que algo estava errado. Existia insatisfação e mágoas também. Mas sempre existirá, sempre. Eu era uma criança simples e descomplicada, assim como meus pensamentos. Tudo para mim era simples. A idéia que eu tinha da vida e de encarar os problemas, não existia julgamento, não existia crime. A sensação que eu tenho hoje é que muitas coisas frívolas são mais importantes do que as que realmente importam. Já me peguei julgando uma pessoa pelas roupas que ela usava e por andar com quem andava. E eu não queria ter esse tipo de pensamento, pois acho tão pequeno e me sinto do tamanho de um caroço de arroz quando penso dessa maneira tão... feia. Em um mundo tão cosmopolita eu ainda penso como os outros querem que eu pense e me importo com o que não devia, é nesse mundo que todos se tornaram iguais. Eu tenho pavor do igual, do massivo, é pânico o que eu sinto. Mas me falta uma pitada de coragem na alma pra sacudir o meu caminho. Hoje falo menos, hoje tenho mais pudores, hoje me importo com a minha “imagem”. É isso que é crescer então? É isso que me faz uma adulta? Os erros e desvios me deixaram mais medrosa. Eu queria ter de novo esse sentimento de liberdade que eu tanto já senti. É isso que eu procuro me libertar dessas amarras que eu mesmo me impus. Não é culpa de ninguém, só minha. Os piores julgamentos são os meus. Que meus sonhos nunca se tornem bobos, é isso que desejo. Que a simplicidade sempre reine ao redor das pessoas, que exista mais amor e menos culpa. Que a infância perdida vá embora, porém fique na memória como algo que foi lindo e passageiro. “Passamos a vida tentando recuperar nossa infância e superar os traumas desta” não é bem assim essa frase que eu vi/li em algum lugar, mas é nessa linha.

Ontem antes de dormir pensei na minha infância e fui bombardeada por pensamentos, esses pensamentos nunca vem quando estou sentada escrevendo. Eu sinto saudades da maioria dos momentos da minha vida, tudo teve um tom tão especial até as maiores dores. Hoje vivo como gostaria de ter vivido sempre, engraçado isso. Sabendo que as pessoas ao meu redor estão bem e felizes, esse é o meu maior prazer. É, acho que às vezes a vida pode mesmo ser simples.

Recordando:






sábado, 21 de agosto de 2010

Sobre ontem

You're So Far Away

Na noite todos querem mais é se esquecer, curtir a então “eterna” juventude e quem sabe encontrar algo, ou alguém, que faça essa vida valer a pena. Mas o cair da noite pode ser cruel e tudo que foi idealizado na árdua semana escorre entre os dedos, dando reviravoltas pelo ar. Olhares pelo canto do olho, o coração partido dele na mão dela. Sorrisos e gritos ecoavam noite à dentro, impossível separar prazer e dor. Beijos sem gosto e pessoas iguais em todo lugar. E assim foi mais uma sexta-feira à noite.