domingo, 25 de julho de 2010

pé na estrada

Calma eu ainda não desisti do blog, ainda não chegou essa hora. Apenas o meu final de semana que foi cheio de eventos intermináveis e a ressaca não me deixava escrever.
Hoje é domingo, minha mãe voltou de viagem e meu cachorro também, eles deixam essa casa muito melhor. É bom ficar sozinha às vezes, mas por pouco tempo...
Amanhã vou começar o regime, correr todo dia, não faltar nenhum dia na academia e botar todos os meus outros planos em prática. Essas promessas da segunda são tão cheias de esperança, porém quando a segunda chega as promessas se vão.
Então...
Quando soube que o filme do livro On the Road realmente seria feito, fiquei muito curiosa para saber quem seriam os atores escolhidos para fazer os personagen principais Dean Moriarty e Sal Paradise. Mas minha primeira interrogação foi: Como vão adaptar esse livro? Que eu saiba já tinham tentado antes e não deu certo. A sensação que eu tenho é que Jack Kerouac teve que escrever tudo de uma vez só pra não esquecer de nada. Cuspiu suas palavras em folhas brancas sobre uma juventude, a sua juventude, transviada e alienada numa América bem distante. Eu demorei pra achar esse livro, quer dizer eu na realidade não achei, encomendei um pra mim e outro pra um amigo meu de presente. No começo eu devorava o livro, depois fui cansando e agora ainda faltam umas cem páginas pra ler que estão deixadas de lado. As histórias de Sal Paradise e sua gangue são inebriantes e intensas, porém são muitas e com diversos personagens, por isso minha curiosidade para saber como vão deixar essa adaptação para o cinema leal. O livro é um ícone, best seller norte-americano que todo mundo já leu ou escreveu na listinha dos “livros que tenho que ler”. A adaptação tem que ser fiel e cuidadosa pra não ficar sem graça. E quem vai dirigir? Walter Salles! Tomara que ele segure bem o pepino e não deixe o filme mega tedioso como aquele Dark Water que ele dirigiu, não recomendo pra ninguém. Já Central do Brasil é um filme lindo, cheio de sentimento, com um enquadramento incrível que começa tenso, fechado e depois vai abrindo quando os personagens também ficam mais “leves”. E Central também é um filme meio de estrada, ele vai dar conta sim. Qualquer coisa o produtor pode dar umas dicas já que é o badass do Francis Ford Copolla. O filme deve sair no ano que vem e daqui pra lá eu termino de ler On the Road.
"...permaneciam incertas sob céus imensos e tudo
o que lhes dizia respeito ia aos poucos se desmoronando.
Para onde ir? O que fazer? Para quê? - dormir.
Essa louca gangue seguia em frente."

Os atores:
Sam Riley = Sal Paradise
Na minha cabeça o Sal Paradise é o Emilie Hirsch que fez Into the Wild, queria ele no papel. Não conheço esse Sam Riley, nunca assisti nada que ele tenha feito, então não sei muito o que esperar. Espero ser surpreendida no bom sentido.
"Eu podia ouvir um farfalhar indescritível que não estava apenas nos meus ouvidos, mas em todos os lugares, e que não tinha nada a ver com sons." - Sal, personagem narrador do livro.
Garret Hedlung = Dean Moriarty
Sempre imaginei que o Dean seria um cara bonito, misterioso e cheio de charme então esse Garrett tá aprovadíssimo (uh lá lá). O objeto da admiração do Sal e de desejo da Marylou (e meu) tinha que ser assim cheio de presença.

"A Califórnia de Dean - louca, tórrida, célebre, a terra aonde os amantes solitários, excêntricos e exilados vêm confraternizar como se fossem pássaros migratórios; a terra aonde, de alguma forma, todos se parecem com artistas de cinema decadentes, elegantes e arruinados."

Kristen Stewart (sim, aquela da saga Crepúsculo e que odeia ser famosa) e Kirsten Dunst (Homem-aranha 1,2 e 3) também estão no elenco.
É impossível ler On the Road e não se identificar com algo, talvez com as dúvidas e as loucuras de ser jovem que sempre estão por ali perto.
"Eu era jovem demais pra perceber o que havia se passado"- On the Road.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

amigos

FELIZ DIA DO AMIGO (atrasado)

Ontem saí pra comemorar com meus amigos o nosso dia.
Entre uma brincadeira e outra todos se declararam e assumiram o amor enorme que cada um sente pelo outro. Como seria triste uma vida sem eles, sem o amor, a compreensão e o apoio dessas pessoas que escolhi ter por perto.
São os irmãos que eu não tive e os que eu vou querer pra sempre por perto. =)

cabine by brancasobreira.

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

sempre é cedo

Como é lindo ver os sonhos de outras pessoas se realizarem bem ali na sua frente. Dá um vontade de viver e de correr atrás de ser feliz bem rápido.

Minha avó é uma senhora bem fofa, metida a durona, mas que chora por tudo. Ela tem o maior coração que eu já conheci e a audição um pouquinho prejudicada. Hoje ela embarcou em um sonho, foi para a Europa pela primeira vez e deixou todo mundo aqui com um aperto no peito. Com 74 anos essa vai ser a primeira vez dela no velho continente. O vôo era sete e meia, mas ela chegou no aeroporto às quatro e meia. Sempre pontual hoje ela foi além do pontual. Estava bastante ansiosa dava pra ver no olhar, mas o sorriso fácil não negava a felicidade que pairava no ar. Escrevi uma cartinha de boa viagem para ela e foi o suficiente para cair no choro e me abraçar como se não fosse me largar nunca mais. Sempre sou eu que dou tchau me viro e embarco em uma nova aventura, mas dessa vez foi ela que me fez encher os olhos d’agua, o coração de saudades e a vida de possibilidades.

Nunca é tarde para se aventurar.


domingo, 18 de julho de 2010

geek

Como não escrevi ontem, por motivos pessoais (sorry) hoje escreverei dois post(s) pra compensar. Isso não é trapacear né?

Eu não sei o que acontece aos domingos que o mundo parece estar em slow motion. Hoje a hora do almoço demorou uma eternidade, sai para almoçar com minha família e quando dei conta já eram cinco horas da tarde. Todos bebendo vinho, conversando, rindo, encontrando outros conhecidos, sem pressa alguma, algo raro. O domingo não tem a correria do resto da semana. O domingo é diferente.

Depois do almoço, com muita força de vontade, fui conhecer a Livraria Cultura aqui de Fortaleza. Queria comprar o livro Bienvenido(1), mas estava em falta. Daí comprei um livro da Marjane Satrapi, a mesma autora de Persépolis(2) que é um livro sobre a história de vida dela, da Marjane, desde a infância no Irã até a sua mudança de vez para a França. Persépolis tem ilustrações simples em preto e branco e o livro que eu comprei agora Bordados(3) é assim também, mas a história agora é sobre outras mulheres iranianas:

“O ‘bordado’ é o equivalente iraniano do tricô brasileiro. Mas, além dos mexericos, a expressão tem também uma acepção muito particular: a cirurgia de reconstituição do hímen, um procedimento adotado pelas mulheres que precisam negociar entre as exigências do próprio desejo e o moralismo que impera no país dos aiatólas.”

Vou começar a ler assim que terminar de escrever aqui. Será que vai ter um filminho também, assim como Persépolis? Eu sempre prefiro o livro.

O outro livro (HQ ou grafic novel, whatever) que eu comprei foi A vizinhança – Avenida Dropsie(4) do Will Eisner, conhecido pelo The Spirit(5) que teve filminho com alguns nomes famosos como Eva Mendes, Scarllet Johansson e Samuel L Jackson, mas que nem foi tão bom assim, preferi Sin City(6) baseado na HQ do Frank Miller. Os filmes tiveram o mesmo estilo, bem fiel ao quadrinho. Minha prima Samantha que me deu a dica, mas ela recomendou outro do Will Einsner Nova York – A vida na grande cidade(7) esse bem grandinho, então como nunca tinha lido nada do Eisner preferi ler um menorzinho e se gostar comprar esse sobre NY.

http://www.willeisner.com



sexta-feira, 16 de julho de 2010

de olhos bem abertos

Hoje foi tão difícil dormir. Fechei os meus olhos, mas minha mente continuava a mil, maquinando várias coisas, vários projetos malucos e alguns planos até possíveis. Fiquei sentindo uma ansiedade do por vir estranha e que quase nunca sinto. Tenho a impressão de que o que está por vir é melhor, por isso que o futuro é sempre tão constante na minha cabeça. Devaneando eu vou por ai e de olhos bem abertos.

Essa música não sai da minha cabeça:

http://www.youtube.com/watch?v=btFELvxhYUE

quinta-feira, 15 de julho de 2010

sobre o que dizer

Fiquei sem vontade de sair hoje, apesar de saber que se escolhesse sair hoje com certeza me divertiria. Afinal, com os amigos que tenho qualquer boteco, com uma cerveja gelada vira sorriso no rosto. Fazia tempo que eu não escrevia e é sempre assim. Temporadas. Temporadas em que preciso escrever tudo o que penso, o que faço, o que sinto e até o que nem vivi. Nessas temporadas me sinto mais viva, me sinto vivendo de verdade. Não é questão de me sentir mais feliz, às vezes é na tristeza que consigo escrever de verdade, com sangue e cheia de palavras que vem de dentro da alma e da dor. Quando volto a escrever assim do nada, como agora, tudo é tão novo e sempre um aprendizado. Isso que é bonito em qualquer escrita, a novidade, o que vem a seguir nas proximas linhas, o elemento surpresa, poder se transcrever em linhas é.. só consigo pensar em uma palavra: sensacional. Acho que o que me falta é disciplina. De sentar e escrever todos os dias, transformar minha paixão em algo mais do que um hobbie. Será que sou capaz? Minha meta é de escrever todos os dias, qualquer bobagem ou poesia, qualquer conto ou canção, apenas escrever ( o que vem do coração ia ficar muito cafona)... escrever qualquer forma de expressão (rimou e ficou melhor, haha).